Estima-se, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que 314 milhões de pessoas apresentem dificuldade visual no mundo. No Brasil, quase 15% da população tem alguma anomalia. O uso prolongado de telas, iluminação adequada e ausência de pausas visuais tendem a prejudicar ainda mais estes números. Por isso, ações preventivas precisam ser realizadas para amenizar prejuízos que contabilizam mais de US$ 410 bilhões todos os anos.
Para o especialista em Saúde Visual e Optometrista, Tiago Zanette, a falta de prevenção ainda é um dos principais desafios no mundo corporativo. “Observamos em visitas às empresas que, boa parte dos afastamentos por motivos de saúde, performance reduzida e até acidentes de trabalho podem ser evitados com a realização de determinados exames em colaboradores”, analisa.
Denominado “Triagem 20×20”, um programa de relacionamento com as empresas já beneficia companhias como a Nuremberg, em Criciúma. “Cuidar da saúde visual também é investir em bem-estar e produtividade. Podemos observar neste programa que muitos dos nossos colaboradores estavam com dificuldades visuais, mas não sabiam”, opina Rodrigo Teixeira, gerente de Gente e Gestão.
Como funciona
Para ampliar esta solução, um especialista agenda visita às empresas e realiza uma triagem com cada colaborador para avaliar a acuidade visual. “As ações preventivas e educativas são essenciais por não prejudicar o dia a dia da empresa sem que o colaborador precisa se deslocar. Atuamos com todos os equipamentos e materiais para aplicação de testes na própria companhia”, afirma o Optometrista Tiago Zanette.
Estrutura em Criciúma
Após a verificação do grau de olho, o colaborador é indicado a agendar uma visita ao consultório para testes mais precisos. Com exames desde acuidade visual, testes de refração e ações complementares, a região de Criciúma conta agora com uma estrutura ampliada para proporcionar atendimento aos colaboradores. Inaugurada em setembro, a Zanette Saúde Visual possibilita a assessoria aos profissionais. “A partir deste novo espaço, possibilitamos que o programa agora possa avançar para outras indústrias do setor de confecção e descartáveis plásticos”, completa Zanette.
