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Segunda Ponte: Já são seis aditivos, por quê?

O Repórter Sul investigou para saber o porque desses aditivos na obra da segunda ponte em São Ludgero

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em 13/07/18 10h51
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Segunda Ponte

Segunda Ponte: Já são seis aditivos, por quê? Foto: Divulgação

Um dos assuntos mais comentados desde o lançamento da ideia inicial de sua construção em São Ludgero vem sendo a “segunda ponte”.

O que chama a atenção de todos, é a quantidade de aditivos que já foram aprovados durante o processo de construção que a princípio está na sua metade e tem prazo de término ao final do corrente ano.

A equipe do Portal Repórter Sul foi buscar informações e trazer detalhes destes aditivos que é de interesse de toda população do município de São Ludgero. Além dos aditivos que já são de conhecimento da população, um novo projeto que abre Crédito Adicional Suplementar no valor de R$350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais), foi aprovado pelo Legislativo Municipal.

 O que poucos sabem, é o motivo destes aditivos, pra onde está indo, a quem beneficia, se esta dentro da legalidade ou não, e como esta o andamento desta obra tão importante para o Município

Na busca por informações, fomos orientados a coletar dados com o responsável pela fiscalização de obras do município, o Engenheiro Claudio Dandolini.

Dandolini explicou a nossa reportagem item por item, cada valor e o porquê da necessidade de aditivos.

1º Perguntamos sobre o valor de R$ 169.503,46 (cento e sessenta e nove mil, quinhentos e três reais e quarenta e seis centavos) com data de – 23/02/2017.

Segundo o fiscal de obras, o projeto inicial comtemplava meia ensecadeira, o que é utilizado em rios de corredeira para desvio do rio. Conforme o engenheiro fiscal, o Rio Braço do Norte tem pontos de corredeira, porém, no local da construção as condições são de “rio de remanso”. Com isso, o Engenheiro projetista, representando a empresa GEOVIAS responsável por toda execução do projeto inicial foi consultado sobre essa questão, ao qual indicou que deveria ser feito ensecadeira em “U” devido às condições do rio. 

Segundo Cláudio, com este impasse teve que haver uma modificação no projeto, e com supervisão e aprovação do jurídico responsável e equipe da AMUREL, este processo foi executado com o valor do aditivo em questão.

2º o segundo aditivo não teve ônus financeiro.

3º A reportagem questionou o aditivo no valor de R$ 73.066,91 (setenta e três mil, sessenta e seis reais e noventa e um centavos) com data de- 13/06/2017.

 

Segundo o engenheiro fiscal, nesta época a cidade sofreu com fortes chuvas e com o elevado nível do rio, o que ocasionou o desmoronamento de parte da ensecadeira.

Questionado se este custo com a ensecadeira não seria de responsabilidade da empresa que executa a obra, o Fiscal explica que:

Existe em contrato uma cláusula que deixa claro que em caso de danos causados por “terceiros” ou fenômenos da natureza, a empresa de execução da obra fica isenta de possíveis custos adicionais. Logo, este custo seria do município, e com isso houve este aditivo de mais de 73 mil reais.

 

4º O quarto aditivo, foi no valor de R$ 16.549,28 (dezesseis mil quinhentos e quarenta e nove reais e vinte e oito centavos) com data em – 25/08/2017.

Segundo engenheiro fiscal, Cláudio Dandolini, mais uma vez as fortes chuvas prejudicaram o andamento da obra danificando novamente parte da ensecadeira, com isso, sob fiscalização do CIRAM ( centro de informações de recursos ambientais e de hidro meteorologia  de Santa Catarina) mais uma vez foi refeito parcialmente a ensecadeira, o que gerou este custo adicional.

 

5º O quinto aditivo, foi o único destinado a empresa que executa a obra, a Fraga Construções e Engenharia LTDA. O valor é de R$ 66.337,66 (sessenta e seis mil, trezentos e trinta e sete reais e sessenta e seis centavos) com data de – 30-11-2017.

Segundo Cláudio, este valor é referente a reajuste contratual previsto da Lei. 8.666, esta é a lei de licitações que define reajuste anual contratual com finalidade de reequilíbrio financeiro da contratada segundo dotação orçamentária. Segundo Cláudio, este valor é destinado por lei, toda empresa que tenha contrato com órgão público em obras com prazo maior que 12 meses recebe reajuste contratual com base no INPC (índice nacional de preços ao consumidor).

 

6º O sexto aditivo não gerou custos financeiros.

 

7º Mais um valor foi questionado ao Engenheiro fiscal Cláudio. R$ 16.030,30 (dezesseis mil, trinta reais e trinta e um centavos) com data de 26/02/2018.

Este valor segundo Claudio, foi com relação a um imprevisto detectado na execução e perfuração do solo para colocação dos blocos de sustentação.

Segundo Dandolini, na cravação das estacas, foi encontrada uma rocha de grandes dimensões. No projeto original, seriam feitos dois blocos de sustentação na cabeceira da ponte na margem esquerda do rio. Porém, ao ser encontrado essa rocha durante o processo de perfuração, uma alternativa teve que ser avaliada para executar o processo.

Ele explica que a possibilidade de implodir a rocha foi estudada mas que logo foi descartada pelo risco. Segundo ele, a rocha estava muito próxima da sede da prefeitura e do galpão da secretaria de obras e como não se tinha noção do tamanho da rocha e quantidade de explosivos que seriam usados, por segurança essa possibilidade foi descartada. Foi aí que em contato com a empresa e o engenheiro projetista representando a empresa GEOVIAS, se optou por fazer um “RADIER” (bloco único de sustentação). O que precisou ser modificação no projeto, apresentando o custo de aproximadamente 16 mil reais.

 

8º Ainda questionamos o fiscal sobre o valor de R$ 103.967,57 (cento e três mil, novecentos e sessenta e sete reais e cinquenta e sete centavos) com data em 28/05/18.

Segundo o responsável pela fiscalização da obra, este valor foi devido a revisão e ajuste de projeto solicitado pelo departamento ambiental da AMUREL.

Dandolini explica que foi constatado pelos engenheiros ambientais que a cota de nível de altura dos pilares estava abaixo da ponte já existente e que teria que ser recalculado. Diante disso foi chamada a empresa que elaborou o projeto (GEOVIAS) e que a mesma providenciasse uma revisão nos projetos para que estes atendessem as solicitações ambientais.

OBS: Para ter base os níveis de altura, os engenheiros ambientais levam em consideração estudos feitos baseados nas maiores enchentes que ocorreram nos últimos 100 anos.

O Engenheiro fiscal lembra ainda que: “Do montante de R$ 103.967,57, foi utilizado R$ 57.230,65 conforme Nota Fiscal 247”.

O valor do aditivo pode não ser utilizado em sua totalidade.

Outro valor, aprovado em sessão extraordinária nesta quinta-feira, 12, na Câmara de Vereadores de São Ludgero, através do projeto de Lei ordinária Nº 29/2018 que abre crédito adicional suplementar que trata de alteração no orçamento vigente visando reforço em dotação para despesas com obras da construção da segunda ponte no valor de: R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais).

Perguntamos sobre este aditivo ao fiscal Claudio Dandolini que disse:

“Este orçamento refere-se à modificação do projeto (segue item 8º) que prevê a substituição das estacas raiz por “estacamento metálico” (sugestão do projetista) acatada por todos. E também por adequações do projeto”. Explicou.

Dandolini ainda reforçou que para estas modificações não será utilizado todo o valor e que o pedido de R$ 350.000,00 ficará disponível, porém pode não ser utilizado em sua totalidade retornando posteriormente aos cofres do município.

A Reportagem buscou detalhes de todos os aditivos na tentativa de entender e colaborar com nosso leitores no entendimento dos recursos investidos na obra da segunda ponte.

 

Por fim, questionamos o Engenheiro sobre o prazo para entrega da obra, o qual nos informou que é final do corrente ano de 2018.

Perguntamos ao Secretário de Administração do município Rodrigo Pavei sobre a entrega da obra, se ocorrerá no prazo previsto. Segundo o secretário, a entrega no prazo depende apenas da liberação de recursos pendentes vindos do governo do estado. “Se estes recursos chegarem, poderemos ver a obra pronta antes mesmo do prazo previsto” explicou.

 Rodrigo disse ainda que o cronograma de desembolso dos recursos seria até dezembro de 2018 ou seja, a última parcela do governo é prevista para final deste ano.

Segundo Pavei, a construtora FRAGA já garantiu que: se o recurso estiver disponível a empresa garante a entrega da obra no prazo determinado. A grande dificuldade segundo o Secretário uma reunião importante foi realizada junto ao governo do estado na última quinta-feira 12, segundo ele o governo se comprometeu em liberar o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) até a próxima semana, e afirmou que se comprometerá em adiantar as parcelas pendentes com o município o mais breve possível para o término da obra. 

Vale lembrar que a população do munícpio de São Ludgero epera ansiosa a conclusão desta tão esperada ponte.

 

 

 

 

 

  

 

 

 

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Comentários

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Já temos 1 comentário(s). DEIXE O SEU :)
Nelya Schlickmann Soethe

Nelya Schlickmann Soethe

Obrigada Repórter Sul!!
São Ludgero com dois jornais que recebem dos órgãos municipais suas principais receitas, em muito ficou devendo a seus leitores!
Parabéns!!
★★★★★DIA 13.07.18 14h09RESPONDER
Repórter Sul
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