A rodovia Ivane Fretta, em Tubarão, completa hoje uma semana de interdição devido às inundações. A pista ainda está com água e sem condições de trafegabilidade, segundo a Polícia Rodoviária Estadual, que faz rondas diárias no local. Ainda não há previsão de liberação.

Com o fechamento da rodovia, o trânsito se afunilou na SC-370, provocando muitas filas e até pequenos acidentes. Moradores da região relatam que está complicado para ir e voltar do trabalho, por exemplo, e que o trajeto, antes de no máximo 15 minutos, está levando mais de uma hora.

No último sábado, foi realizada uma obra emergencial para a construção de um canal que favorecesse o escoamento das águas, oriundas das chuvas em localidades como Gravatal e Pouso Alto, e que acabaram por transbordar o rio Capivari no fim da manhã de sexta-feira.

A água já está escoando por uma galeria sob a BR-101, em uma área pertencente à Diamante Energia, diretamente para o rio no trecho após a ponte. Desta forma, as águas que trouxeram alagamentos para os bairros São Martinho e Vila Esperança escoam diretamente para um ponto com vazão normal do rio Capivari.

Segundo o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, esta é a única alternativa no momento para o escoamento das águas. Para o futuro, deverão ser planejadas outras formas de drenagem e vazão da água. “Certamente, muita coisa será revista, não apenas neste local, como em vários outros atingidos. Vamos estudar projetos e alternativas. Mas, no momento, o que precisava e era possível foi feito. Nosso maior foco agora é atender às muitas famílias atingidas pelas cheias e que perderam tudo ou quase tudo que tinham”, explica.

Opções no trânsito

Os motoristas que trafegam pela região central de Tubarão, em especial nos dias após as cheias do rio, já perceberam que, em virtude do alagamento da rodovia Ivane Fretta, a avenida Patrício Lima tem enfrentado congestionamentos constantes, principalmente no fim da tarde.

De acordo com a prefeitura, existem alternativas que os motoristas podem usar para fugir deste transtorno. Por exemplo, pode-se optar pelas avenidas Expedicionário José Pedro Coelho e Getúlio Vargas, no sentido Norte, até as ruas Espanha ou a Paulo Jacob May, trafegando até a via marginal da BR-101. De lá, atravessar para a marginal do outro lado, até a altura do Posto Presidente, de onde podem seguir por diversos outros caminhos, de modo a driblar o engarrafamento na principal via de saída da cidade, situação que só vai se normalizar quando for concluído o escoamento das águas na rodovia.

Diário do Sul