A Regional de Saúde de Tubarão confirmou nesta semana o primeiro caso de febre do Oropouche na região.
O paciente é um homem de 52 anos, residente no município de São Martinho.
Segundo o órgão, o paciente esteve em viagem recente para os municípios de Joinville e Jaraguá do Sul, onde mencionou ser muito picado por insetos chamados de maruim.
Ao chegar em São Martinho, começou a apresentar dor de cabeça, sudorese, febre e calafrios.
““Ele foi testado para outras arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, apresentando resultados negativos. No entanto, no teste de biologia molecular (PCR) foi possível detectar o vírus da família Peribunyaviridae, causador da doença conhecida como febre do Oropouche. O paciente foi tratado adequadamente para a doença e já se recuperou completamente”, explicou a bióloga Sabrina Fernandes Cardoso em entrevista ao jornal Diário do Sul.
Transmissão
A transmissão da febre do Oropouche é feita principalmente por mosquitos, entre eles o maruim. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.
Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. “Neste sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle”, informa o Governo Federal.
Recomendações
Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível.
Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.
Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.
Fonte: Sul Agora