Com a aprovação do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 11/2020 na terça-feira (20), o segundo pedido de impeachment do governador Carlos Moisés entra em uma nova etapa: o julgamento do chefe do Executivo por um tribunal misto composto por cinco deputados e cinco desembargadores.
O trâmite do processo é o mesmo do primeiro pedido de impeachment, que trata do reajuste dos procuradores do Estado, e deverá ter continuidade mesmo que Moisés e Daniela Reinehr sejam afastados por até 180 dias no julgamento marcado para esta sexta-feira.
De acordo com o ato da mesa 221, de 24 de julho de 2020, com a aprovação em plenário, o PDL 11/2020 será promulgado, transformado em decreto legislativo pelo presidente da Assembleia e publicado no Diário Oficial do Legislativo.
O presidente da Alesc encaminhará ao presidente do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), Ricardo Roesler, todo o processo para que seja dada sequência ao procedimento.
Tensão
Todos os setores da sociedade, seja do meio econômico ou político, movimentos sociais e instituições públicas e privadas, estão aguardando o desfecho que deverá sair amanhã na Alesc.
O tribunal de julgamento, cujos olhares tem sido a principal observação de tudo e todos, está cercado de dúvidas e comentários recheados de perguntas.
Os desembargadores e deputados que vão votar e direcionar os destinos do governador e da vice sabem exatamente o que estão decidindo. Todos, preparados para a função, não tem por que alterar o calendário aguardado. Tudo o que ocorrer, seja a favor ou contra, deve ser conhecido em seu fim. Quanto mais estica, mais o cidadão indigna-se. Ou é 8 ou 80.
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