São Ludgero que é referência para Santa Catarina e o Brasil na área de coleta e tratamento de esgoto nas áreas urbana e rural, com reconhecimento público através do prêmio Fritz Müller e o renomado Instituto Trata Brasil, estará participando da 3ª Edição do Prêmio de Boas Práticas em Gestão Pública de Santa Catarina, evento que seria realizado em 2020 e, diante da pandemia Coronavírus, foi suspenso para 2021 pela Comissão Organizadora. A cidade alcançou o marco zero, ou seja, o percentual de 100% de esgoto sanitário tratado no dia 22 de março de 2018, Dia Mundial da Água, e o investimento segue por se tratar de um projeto contínuo.

    Com uma visão dos gestores municipais ao longo dos anos de que o investimento em tratamento do esgoto doméstico refletiria em mais qualidade de vida, diminuindo gastos no setor de saúde, bem como a cidade estaria cumprindo seu papel em relação a preservação da Água e o Meio Ambiente, investimentos foram acontecendo paralelamente nas áreas urbana e rural. Em 2015, na gestão do então prefeito Volnei Weber e do vice Ibaneis Lembeck, o Iba, existiu um posicionamento de que o tratamento deveria ser um projeto único e contínuo da cidade e assim nasceu o projeto “São Ludgero 100% Esgoto Sanitário Tratado nas Áreas Urbana e Rural” com um reforço nos investimentos e um esforço conjunto de superar todos os desafios e burocracias para alcançar 100% das residências. Os investimentos públicos seguem, dentro de um planejamento, e o direcionamento também entra na parte de planejamento estratégico para realizar as manutenções.

     O prefeito de São Ludgero, Ibaneis Lembeck, o Iba, diz que é preciso enaltecer a visão e a contribuição de todos os gestores que já passaram pela Prefeitura Municipal, desde a criação do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae). “Quando tomamos a decisão ousada, conjuntamente com vários setores públicos e muitas mãos envolvidas, de chegar a 100% do tratamento do esgoto doméstico em São Ludgero, dois objetivos eram a base: a qualidade de vida das pessoas e a responsabilidade com o nosso planeta. É importante dizer que não é fácil e só se alcança um objetivo de tamanha envergadura com investimento, determinação, e união de esforços”, enfatiza.

     A realização é da Rede de Controle da Gestão Pública do Estado de Santa Catarina e Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Departamento de Administração Pública do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag). Conta com o apoio da Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (ANEPCP), Conselho Regional de Administração de Santa Catarina (CRA/SC), Controladoria-Geral da União (CGU), Federação Catarinense de Municípios (FECAM), Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), Fundação Escola de Governo (ENA), Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM), Instituto Politize, Ministério Público de Contas de Santa Catarina (MPC/SC), Observatório Social de São José (OSSJ), Observatório Social do Brasil - Santa Catarina (OSB-SC), Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), Sindicato dos Auditores Internos do Poder Executivo do Estado de Santa Catarina (SINDIAUDITORIA), Sindicato dos Fiscais da Fazenda do Estado de Santa Catarina (SINDIFISCO), Tribunal de Contas da União em Santa Catarina (TCU) e Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC).