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A estimativa por parte da Cidasc de perda de gado, seja por morte ou desaparecimento na região, ultrapassa os 300 animais, após as cheias da última semana.
Somente no campo do Pirituba, em Gravatal, foram em torno de 200, segundo o médico veterinário do órgão que atente os municípios, Camilo Coelho Xavier. Já no Campo da Eira, em Tubarão, relatos dão conta de mais de 100 cabeças perdidas.
Camilo explica que em Gravatal os números são mais exatos porque a maioria das carcaças foi encontrada. Já no Campo da Eira, ainda se trabalha com dados fornecidos pelos moradores, uma vez nem todos os animais foram encontrados mortos, podendo alguns terem sido levados pela vazão do rio ou mesmo terem ido parar, vivos, em outras propriedades e ainda não terem sido registrados.
O veterinário afirma ainda que a Cidasc deu a autorização para a retirada dos animais já na segunda-feira, dia 2, sem mesmo haver a previsão de enchente. “A autorização para a retirada no Campo da Eira foi dada pela manhã da segunda-feira da semana passada. Já no Campo do Pirituba, o pedido chegou por volta das 13h e ainda naquela tarde foi dada a autorização”, pontua.
“Não sei se todos foram avisados pelas associações a tempo e, por isso, talvez nem todos conseguiram retirar seus animais. Naquele dia, ainda pouco se acreditava no risco de enchente, mas o rio encheu rápido demais”, completa Camilo.
Na próxima semana, segundo o veterinário, uma reunião deve ser realizada para serem decididos os próximos passos a serem dados.
Diário do Sul
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