Família de São Ludgero busca ajuda para cirurgia da pequena Elloá
A pequena Elloá Pereira Fernandes, de apenas 9 meses, enfrenta uma batalha pela vida. Filha de Débora Alves Pereira e João Pedro Baldoino Fernandes, e irmãzinha do Pedro, a menina sofreu um AVC ao nascer devido a complicações da gravidez da mãe. Hoje, ela luta contra uma epilepsia severa e precisa de uma cirurgia urgente para ter uma vida melhor.
A história de Elloá começou com uma gravidez aparentemente tranquila, mas, às 33 semanas, tudo mudou. “Tive pré-eclâmpsia e colestase gestacional. Meu médico decidiu fazer o parto com 37 semanas, mas, antes disso, fui mandada para casa por outra médica, mesmo com sinais de risco. Durante a madrugada, senti que algo estava errado. Não sentia mais a Elloá mexer e comecei a sangrar”, relembra Débora.
Levados às pressas para o hospital de Orleans, a bolsa estourou assim que chegaram. “Foi um alívio quando ela nasceu linda e perfeita”, conta a mãe. No entanto, aos seis meses de idade, a menina começou a apresentar crises convulsivas. “Fizemos uma tomografia e descobrimos a lesão causada pelo AVC. Desde então, passamos por vários especialistas até chegar ao Dr. André Palmini, que confirmou que a epilepsia era de difícil controle.”
De outubro até agora, Elloá teve apenas nove dias sem crises. “No início, eram cinco crises por dia. Com medicamentos, conseguimos reduzir a frequência, mas a solução definitiva é a cirurgia, que vai remover a lesão do cérebro. O médico nos deu a certeza de que ela será curada”, afirma a mãe, com esperança.
O custo do procedimento gira em torno de R$ 90 a R$ 100 mil, mas os médicos envolvidos estão tentando reduzir ao máximo o valor. “Temos fé que eles ainda vão baixar mais. E, se arrecadarmos mais do que o necessário, pretendemos ajudar outra pessoa ou doar para a APAE.”
A mobilização em São Ludgero já começou, com várias pessoas compartilhando o pedido de ajuda. Quem quiser contribuir pode fazer uma doação via PIX para a chave 00238701921 (Cresol), em nome de Elloá Pereira Fernandes.
“Temos fé que vamos conseguir”, finaliza Débora, com os olhos cheios de esperança no futuro da pequena guerreira.
Por Fernando Sombrio
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