Um setor que movimentou apenas em 2023, R$ 10 bilhões em receitas, também deve evoluir a partir deste ano no sul de Santa Catarina. Segundo a Confederação Nacional de Rodeio, CNAR, mais de 1.200 rodeios foram realizados e geraram só em Barretos, interior de São Paulo, R$ 1,2 bilhão em negócios. E Criciúma se torna a Capital Nacional do Rodeio a partir de maio com a edição 28 do Rodeio Crioulo Nacional no CTG Pedro Raymundo, bairro Verdinho. A estimativa é receber mais de 2.000 pessoas de 18 Centros de Tradição Gaúchas (CTGs) além dos CTGs de outras Regiões tradicionalistas nos três dias de festa, entre os dias 31 de maio (sexta), 1⁰ e 2 de junho.
Com bailes gratuitos, apresentações especiais e gineteadas, o CTG Pedro Raymundo também inaugura a pista de dança do salão de eventos revitalizada. “O evento resgata a tradição gaúcha, eleva a bandeira do Rio Grande do Sul principalmente após estes tristes acontecimentos e congrega admiradores de todo o Brasil”, resume o organizador e Patrão do CTG em Criciúma, Davi Teixeira. Para auxiliar o povo gaúcho, um espaço para doações de alimentos será destinado.
Importância Nacional
Para o presidente da Fundação Cultural e de Turismo de Criciúma, Marcos Mendonça, o Rodeio complementa o rol de iniciativas para atrair público à cidade. “Tornamos Criciúma a cidade nacional dos parques urbanos. E eventos como este são muito importantes para potencializar ainda mais o turismo no nosso município”, analisa. Os participantes contarão com uma visita guiada na sexta a equipamentos turísticos como o Parque dos Imigrantes, Mirante Realdo Guglielmi e Mina de Visitação Octávio Fontana.
Participantes da serra catarinense
De São Joaquim, o participante Fabrício Silva e seu CTG é um dos confirmados para participar das competições como 4º Duelo Tigres de Laço, Laço Equipe e Laço Seleção entre outras modalidades do rodeio. “A cultura gaúcha é muito importante. Gostamos de reunir familiares, tomar chimarrão e se divertir com os amigos”, pontua.
Fontes:
– Davi Teixeira – Patrono
– Marcos Mendonça – Fundação Cultural
Por Felipe Godoy Costa Pinto
Jornalista